Você sabe quais são as tendências em comportamentos e ações em 2021? O início da nova década está sendo marcado por mudanças globais em setores de carreira, vida pessoal, felicidade, relacionamentos e muito mais.
Com o isolamento social e o aumento das interações a um clique de distância, o comportamento das pessoas está mudando de forma acelerada, bem como as percepções sobre si e sobre o mundo que as cercam.
Para estudar o tema, a Fjord Trends realizou uma pesquisa sobre como os acontecimentos de 2020 estão impactando na vida das pessoas e de que forma essas mudanças estão desencadeando novas práticas e desafios que irão redefinir o século 21 como se existisse um botão de reset. Você está pronto para as mudanças? Sua empresa já sabe quais são as tendências em 2021?
Nas próximas linhas, você terá acesso a um apanhado de tudo o que você precisa saber sobre as tendências levantadas pelo levantamento da 14ª edição do estudo realizado pela Fjord (Accenture Interactive). Leia mais!
Tendências para 2021: o cenário
Inovação, mudança de comportamento social e humano, tecnologia, desenvolvimento, desafios. A mudança faz parte da vida, certo? Porém, nem mesmo os roteiristas mais famosos da história do cinema, como Tarantino, por exemplo, poderiam prever o turbilhão de transformações que 2020 trouxe para o cenário que está formando a nova década,com início em 2021.
Contudo, é claro que a Fjord, consultoria da Accenture Interactive, não poderia deixar o assunto passar batido e o tema da pesquisa mais recente é justamente sobre as mudanças que ajudam a mapear esse novo território de comportamento e ações que compõem as tendências de 2021 em diante.
A forma de comprar mudou. O home office passou a ser normalizado. O potencial de vitrine para aumentar as vendas na internet começou a ser ainda mais explorado e interações e rituais distintos começaram a surgir.
Será que sua empresa está preparada para o mercado pós-pandemia? Veja as principais tendências em 2021 a seguir e reflita sobre o cenário do seu negócio, da sua vida e do que ainda pode vir.
1. Tendência e cultura do “faça você mesmo”
Admita. Você já procurou no Google como fazer uma receita qualquer ou como encontrar uma solução para algum problema. Entre as tendências de 2021, segundo a Fjord Trends, a cultura do “faça você mesmo” tem tudo para ficar ainda mais forte.
As pessoas precisam reduzir problemas e facilitar a vida e a internet assume um papel cada vez mais educativo. O período de isolamento trouxe à tona uma avalanche de vídeos, tutoriais, lives e muito mais. Mas o que isso quer dizer?
Segundo uma pesquisa publicada pela Think With Google, o Youtube é uma plataforma tornou-se uma plataforma ainda mais essencial para conexão das pessoas. Não é por acaso que há 105 milhões de adultos conectados ao Youtube todos os meses trocando vivências entre si.
Um dado curioso: os vídeos de como fazer tiveram recorde de visualizações Uma prova disso é que o termo “como fazer máscara” teve mais de 230 milhões de views entre março e setembro de 2020.
Voltando ao estudo da Fjord Trends: a tecnologia facilita a criatividade e o aprendizado humano, seja por lives, por vídeos em redes sociais que explodiram como o TikTok, as transmissões ao vivo de eventos, acompanhamento on-line de personal trainer e muito mais!
2. Boas equipes tornam-se melhores
Desde a Revolução Industrial, as inovações e a tecnologia estão mudando a nossa relação com o trabalho. Antes mesmo da pandemia, trabalhar em casa ou trabalhar em qualquer lugar do mundo tendo como requisito um notebook e conexão com a internet já era possível.
A tecnologia, a mudança de hábitos e do próprio conceito de trabalho e outros aspectos estão em constante evolução. 2020 foi o ano que acelerou todas as mudanças e as empresas que ainda não tinham se aberto às possibilidades foram obrigadas a repensar o local de trabalho, a gestão de equipes remotas e investir nas relações, na produtividade e em ambientes favoráveis ao trabalho do futuro.
Essa é uma das tendências para 2021 que continuará acelerando a todo vapor. Aprender como fazer a gestão remota para ajudar na performance da equipe e entender a dinâmica de trabalho sob outra perspectiva é fundamental.
3. Deslocamento coletivo em alta
O que é ser? O que forma o sentimento de pertença? Limites geográficos definem tudo? Em meio à pandemia mundial, o mundo teve uma das experiências mais significativas de deslocamento e coletivo. Literalmente, fomos obrigados a sair da zona de conforto.
O conceito de casa mudou. O conceito de trabalho também. Experimentamos o novo nas relações, nos sentimos desconectados mesmo estando on-line todos os dias. A comunicação efetiva e dialógica ainda é um desafio para as organizações. Ofertar experiências a distância em outro contexto espacial. O deslocamento está associado às mudanças em situações gerais como:
- A forma de socializar;
- A forma de cuidar da própria saúde e dos familiares;
- O modo de interagir com as pessoas;
- A maneira de estudar;
- O modo de oferecer experiências inéditas.
4. A empatia (real) como desafio
Entender o exercício da empatia é uma das tendências em 2021. A empatia no sentido real e não somente nas legendas das redes sociais. Não é deslocado para uma marca posicionar-se por uma causa para a qual não contribui na vida real, por exemplo.
É importante que as marcas sejam transparentes e sinceras. Do contrário, forçar a barra somente para ser uma marca que aparenta ser empática, quando, na verdade, as ações são pura propaganda enganosa, pode gerar resultados muito negativos.
A pandemia escancarou desigualdades de gênero, raça e classe. Destacou ainda mais a falta de acesso aos serviços de saúde, a fome, o desemprego, a sobrecarga. As empresas precisam exercitar a empatia real, revendo e gerenciando as narrativas, exercitando a utilidade e incentivando projetos que impactam.
5. Experiências da tela, interações que entusiasmam
As pessoas passam cada vez mais tempo na internet. O Brasil, por exemplo, é o 2º país no ranking mundial dos países cujas pessoas mais navegam nas redes sociais. Existem algumas situações que podem surgir neste contexto. São elas:
- As pessoas ficam cansadas de estar na internet o tempo todo e passam a valorizar outras experiências;
- Conteúdos que não são relevantes tornam-se cansativos e os internautas são tomados por um sentimento de “mesmice” nas experiências digitais;
- Interações genuínas e experiências personalizadas entusiasmam mais.
Muitas marcas adotaram o lema “unidos, mesmo distantes” e, de fato, as empresas precisam repensar a forma como interagem com seu público. A tendência da vez é proporcionar emoções, conteúdos personalizados e experiências digitais que vão marcar a vida de quem está do outro lado da tela com mais alegria.
6. Negócios “líquidos”
O sociólogo Zygmunt Bauman sempre foi um visionário e tornou-se famoso por abordar os conceitos de modernidade líquida que servem para reflexões diversas sobre relacionamentos frágeis, respostas imediatas, conexões rasas, entre outras situações.
O conceito foi muito difundido no momento pós 2ª Guerra Mundial, no qual o mundo enfrentava os impactos de crise, fome, rigidez na ciência, no pensamento e frieza nas relações humanas. A pandemia mundial que assolou a humanidade em 2020 também está deixando suas marcas e as organizações, sobretudo empresas precisam lidar com várias reinvenções urgentes em ações como:
- Reformulação das cadeias produtivas;
- Inovação na forma de vender produtos e proporcionar experiências;
- Maior agilidade e resiliência em todos os momentos do contato com o consumidor;
- Foco na satisfação imediata do consumidor.
As pessoas não lidam mais somente com a experiência de ir até uma loja, experimentar todos os produtos e fechar a compra. Agora, o negócio tem uma infraestrutura líquida. Tudo pode ser feito num e-commerce, a um clique de distância.
O desafio é como tornar as experiências reais, humanas e personalizadas em meio às incertezas. Empresas que não se adequarem à nova realidade estão fadadas a ter o fim do negócio decretado de forma prematura.
7. Busca por sentido, rituais de autoconhecimento
Os happy hours das empresas são diferentes. O momento que marca o nascimento e a despedida desta vida também. As relações mudaram e a preocupação sobre o bem-estar coletivo passou a ser mais real. Portanto, entre as tendências de 2021, a conexão com si mesma (o) e a busca por sentido é importante.
As empresas que investirem em gestão de inteligência emocional e práticas de reflexão, meditação e autoconhecimento vão se destacar. As pessoas precisam construir novos significados, ressignificar suas vidas, buscar conforto e compreender que alguns rituais tradicionais deram espaço às novas experiências.
Como está reagindo a essas mudanças?
Já mudou a sua abordagem?
Entre em contato conosco. Nós temos mecanismos, ferramentas e estratégias que vão ajudar o seu negócio se adaptar a esse novo cenário.